lunedì 27 aprile 2015

IL PRESIDIO: NATUREZA E FINALIDADE DO PROJETO



Centro de Estudos
Teológico-Bíblico-Pneumatológico
(Fano - Assisi - Salvador Bahia)





Natureza e finalidade do projeto

De caráter cultural, a Associação se propõe de desenvolver uma atividade de estudo e pesquisa associada a uma atividade didática e editorial. Poderão consequentemente seguir iniciativas de caráter operativo e divulgativo. O compromisso cultural será relativo à área teológico-bíblica, com particular atenção à área pneumatólogica nos aspectos de reconhecida ‘atualidade’, especialmente em âmbito eclesial. De forma específica, o compromisso da Associação poderá definir-se:  

a) no plano de estudo:na elaboração de uma linha hermenêutica original e inovadora em âmbito teológico, ao mesmo tempo que em linha com a tradição eclesial, fazendo refluir os resultados numa própria Coleção de textos;
b) no plano didático, na colaboração ativa com Institutos universitários, na Itália o no exterior, no âmbito das sobreditas disciplinas;
c) no plano prático, promovendo iniciativas operativas consequentes, quais cursos de estudo, congressos, seminários, etc.

Em razão das suas finalidades, a Associação poderá ser presente seja no território nacional que internacional, podendo instituir e gerir sedes secundárias no exterior e entrar em colaboração com instituições culturais que apresentem análogas finalidades.

Nota

A Associação entende continuar a atividade já desenvolvida pela precedente Associação denominada «Centro de Estudos bíblico, teológico, carismatológico Il Presidio», constituída em Associação legal em Fano em data 27 maio 1983 (Notário: L. Benini); erigida em «Associação Canónica para a Diocese de Fano, Fossombrone, Cagli, Pergola» no 30 julho 1988 (Bispo Mons. M. Cecchini), no mesmo espírito e nas mesmas substanciais finalidades em respeito e obtenção ao projeto originário da obra e das vontades testamentarias da falecida co-fundadora e benfeitora Srta. Luisa Servigi.

Logomarca

A logomarca da Associação é representado por uma imagem duma pedra em baixo-relevo com a inscrição «Il Presidio, Centro de Estudos Teológico-Bíblico-Pneumatológico» (cfr. capa).

Sedes

A Associação tem sede primária em Fano (PU), Via del Carmine, n. 3. Sedes secondárias em Salvador Bahia (Brasil), Rua Pedra Azul n. 9, Escada e Assisi (PG), Via S. Fortunato 1.
Tel. Italia: 339-3116323; Brasil: 0055 71 91139622.
E-Mail: ilpresidio@libero.it.

Conselho Diretivo

O Conselho Diretivo é formado de um mínimo de três a um máximo de sete membros. Em razão do caráter ‘ecumênico’ da Associação, poderão ser admitidas no Conselho Diretivo e entre os Sócios pessoas de outra nacionalidade.

Sócios 
     
Os Sócios poderão  distinguir-se em: fundadores, ordinários, benfeitores, honorários. “Sócios fundadores” são aqueles constituíram a Associação; “Sócios ordinários” são aqueles que participarão ativamente à Associação promovendo as suas finalidades. Conforme o degrau de compromisso poderão distinguir-se em “Animadores”, enquanto promotores ativos e estáveis e “Colaboradores”, enquanto disponíveis, também ocasionalmente, a atividades de serviço a favor da Associação. “Sócios benfeitores” são aqueles que aderirão à Associação sustentando sua atividade institucional de várias formas (doações, etc.) “Sócios honorários” são aqueles que aderirão à Associação honrando sua imagem por particulares méritos o notoriedade. Além de Sócios, são reconhecidos também os Amigos que, sem um compromisso particular, acompanham em sua vizinhança a Associação no cumprimento de suas finalidades.

Presidente atual: prof. dr. Francesco Bindella. 


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Pubblicações

CollectioPraesidium Assisiense”,
pelas Edições Porziuncola de Assis

La rivelazione del Nome divino “sul  roveto”;  Saggio ermeneutico su Lc 20,37-38 in rapporto a Es 3,14 ed estensioni teologico-spirituali concernenti la Cristologia; Assisi 1993; pp. 286.

Melchisedek alla luce della rivelazione del Nome divino,
Sacerdozio, Regalità, Profezia all’origine; Assisi 1993, pp. 108.

La Pentecoste alla luce della rivelazione del Nome divino
Rivisitazione ermeneutica di Atti 2,1-13, il paradigma dell’Ut Unum Sint; Assisi 1995, pp. 270.

Il fondamento del Nome, fondazione di Pneumatologia; Esposizione sintetica; Assisi 1998; pp. 77.

Para a Coleção «Libri di Vita»
Preghiera di frontiera; Il passaggio dalla meditazione alla contemplazione nella dottrina di S. Giovanni della Croce; Assisi 1992, pp. 62.
De iminente publicação:

La Fondazione Giovannea: il progetto e la sua fondamentazione biblica vetero e neotestamentaria  
Saggi ermeneutici

Collectio «Praesidium Bahiense»
Pelas «Edições São Bento», da Faculdade Teológica São Bento de Salvador Bahia (Brasil)

Teologia Bíblica Fundamental - O Fundamento do Nome revelado (Ex 3,14); Exposição sintética; pp. 98, Salvador Bahia, 2003.

Fome da Palavra - VIa Semana de Mobilização Científica da Universidade Católica do Salvador; Texto do Minicurso; pp. 98, Salvador Bahia, 2004.
Ensaios hermenêuticos
Para a Revista «Análise e Síntese» da Faculdade São Bento da Bahia

«Análise e Síntese no conhecimento teologal. A relação "Conhecimento e Amor" na base da relação entre Teologia e Espiritualidade e entre Exêgese e Espiritualidade»; I, 75-86.

«Atualidade da Pneumatologia na reflexão teológica e na experiência espiritual da Igreja»; III, 75-90.

«A pessoa na Bíblia e na Espiritualidade», Ano 6, 1°Sem. 2008.


O Presidio
uma fundação in nomine Nominis
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As razões teológicas


A)   O Fundamento do Nome

1.  A teologia do Presidio assume, como ponto de partida de sua reflexão, a revelação do Nome em Ex 3,14-15. A chave de leitura proposta (na tese de doutorado, em 1991) foi apreciada pelo Card. J. Ratzinger que, numa carta pessoal (20.12.1993), encorajou esta pesquisa «a serviço de toda   Igreja».
A mesma apreciação haviam expressado, antecedentemente, os Bispos que tinham  dado aprovação canónica ao projeto (cfr. documentação anexa).

2.  O Nome revelado na teofania da Sarça Ardente: o «Eu Sou»,  não somente representa o vértice da revelação veterotestamentaria, mas também da revelação neotestamentaria. Jesus assume declaradamente esta identificação: «Ego Eimi» («Eu Sou»), querendo assim significar a sua identidade messiânica e natureza divina.
No juízo dos Judeus ortodoxos, foi essa uma ousadia (se não blasfêmia) que se tornou razão de sua condenação. Afinal, a razão radical de sua ‘ida’ pelo Mistério Pascal - mistério de morte/ressurreição - se encontra justamente aqui, no «Eu Sou».
Foi assim que, na ultima ceia, ele pôde resumir o sentido de toda a sua missão terrena simplesmente na manifestação do Nome do Pai: «manifestei teu Nome aos homens…» (Jo 17,6), a manifestação do Nome tendo correspondência com a sua identificação no mesmo Nome.

3.  Este aspecto unificante dos dois Testamentos in nomine Nominis, junto com o valor cristológico-messiânico assunto pelo «Eu Sou» no NT («fórmula central da Cristologia joanina»; J. Ratzinger), na fé e no projeto do Presídio, merece ser retomado e ulteriormente aprofundado e desenvolvido. Daqui o compromisso de pesquisa, na revisitação de temáticas bíblicas, teológicas e espirituais, à luz do fundamento do Nome e na confluência dos resultados de estudo numa específica Coleção de textos («Collectio Praesidium»).

4.  O Presidio aponta também a situação crítica das versões bíblicas ordinárias que parecem não perceber o peso teológico da identificação de Jesus no «Eu Sou», trocando indiferentemente esta expressão com um “sou eu” no valor de simples identificação psicológica. (O aspecto crítico é  ulteriormente agravado quando, nos rituais litúrgicos, esta versão vai ser solenemente declamada como “Palavra de Deus”!).
Daqui o compromisso de trabalho do Presidio na revisão quanto mais ampla e cuidadosa do texto bíblico, no esforço de apontar para a pureza da Palavra que so pode evidenciar a sua propria riqueza.

B)   O Kerigma do Nome

1.   Com o início da atividade apostólica, o Nome se torna objeto de kerigma, e o kerigma do Nome se propõe estar co-naturalmente ligado ao kerigma do Espírito (At 3 e 4; At 8,14-17).
Em todos os casos em que Pedro é chamado a ‘lidar’ com o Nome e o Espírito, João está ao seu lado e - com a sua ‘ótica’ tão penetrante na área pneumatológica e escatológica - é de ajuda para Pedro entender e reconhecer o que ele, sozinho e com a sua ‘ótica’, não teria atingido. Se torna evidente que a questão do «Eu Sou» encontra um limite na sua compreensão (Jo 21,7).
Um olhar abrangente sobre o relacionamento dos dois, nos Evangelhos e Atos, pode bem evidenciar este aspecto de complementaridade do carisma joanino em relação ao carisma petrino. Pedro precisa desta proximidade e complementaridade de João, não somente para ampliar a sua visão, mas também para saber orientar seus rumos «para com as novas metas da história cristã, para com o seu porto escatológico» (Paulo VI, 4.9.’74).

2.   «Sob a guia do mesmo Espírito, a Igreja tem redescoberto como constitutiva de si mesma a dimensão carismática...».
A afirmação do Papa João Paulo II (30.5.1998) bem enfatiza o aspecto de re-conhecimento da complementaridade da componente profético-carismática em relação à componente apostólica.
Conforme a notória fórmula paulina de Ef 2,2: «Superedificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, do mesmo Cristo Jesus sendo (ele) pedra angular», a fundamentação da Igreja não é colocada na componente apostólico-profética (indiferenciada) e sim nas componentes apostólica e profética (diferenciadas e juntas). E’ aqui destacada com clareza e incisividade uma distinção que supõe uma complementaridade e uma complementaridade que supõe uma distinção.
A afirmação do Papa se põe em resgate da componente “carismática” como “constitutiva” da Igreja, deixando implicitamente suposto o limite senão a impropriedade de uma ‘absorção’ na componente apostólica (como pode ter acontecido ao longo do percurso histórico) assim de constituir uma composição híbrida apostólico-profético que não tenha fundamentação bíblica.

3.   Compromissos decorrentes desta «re-descoberta da dimensão carismática como constitutiva da Igreja», entram na pauta de trabalho do Presidio:

a) do ponto de vista teológico em primeiro lugar (como já vimos) e com viva atenção à “carismatologia” contemporânea nos aspectos fenomenológicos assim como nos conteúdos teológicos;
b) do ponto de vista pastoral em segundo lugar, na promoção de iniciativas de valorização da componente carismática na Igreja; de forma específica, na promoção da causa do discernimento dos carismas conforme o convite paulino: «Não extingais o Espírito; não desprezeis as profecias; examinai tudo; retende o (que é) bom» (1 Ts 5,19-21).





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